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17 maio 2007

A gestão dos portos deve ser privada
O novo ministro-secretário Nacional dos Portos, Pedro Brito,excelente gestor,comprovado administrador,diz que trocará as diretorias das companhias docas dos portos do Rio e de Santos, mas acredito que o problema é mais grave. É o próprio modelo de gestão dos portos que está em questão. Precisamos desburocratizar e profissionalizar os portos. A presença do Estado, a não ser em casos de segurança nacional, deve se dar pela fiscalização fazendária e sanitária, e pela segurança, um problema já por demais grave. Fora disso, os portos devem ter uma autoridade portuária governamental e o controle de uma agência reguladora. Ou seja, os portos precisam de mais Estado, mas não em sua gestão, que deve ser privada, e os investimentos também, já que são uma atividade altamente lucrativa. O Estado tem ganhos extraordinários pela cobrança de taxas e impostos e pelo combate ao contrabando e a sonegação e pode e deve ter uma forte presença. Mas, repito, será um erro não desburocratizar e agilizar os investimentos privados nos portos brasileiros, como está se fazendo nas ferrovias e rodovias. Desde que se proteja a concorrência e o consumidor. Ou seja, o cidadão que paga impostos e vota e escolhe o governo.

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