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09 maio 2007


Evo Morales diz que quer diálogoO Presidente Evo Morales fez declarações claras e diretas, ontem, a favor de "aprofundar o diálogo", dizendo que "seguramente haverá entendimento". Afirmou, também, "que com países vizinhos, como o Brasil, jamais será necessário recorrer às arbitragens internacionais" e ainda que deixou claro que a Bolívia não reconhecerá essa arbitragem, particularmente na Holanda, onde fica a sede oficial do Centro Internacional de Arbitragem sobre Investimentos. Continuo com a mesma opinião. Em se tratando de países amigos, governos amigos e partidos amigos, o mais acertado é o acordo. A partir do diálogo e de concessões mútuas, do consenso progressivo, ir eliminando as divergências e se concentrando nas convergências.No caso da Petrobras, acredito que não existem mais condições para a empresa ficar na Bolívia ou investir no país, com a desapropriação legal das duas refinarias e o monopólio do comércio exterior nas mãos da YPFB. O setor, como no Brasil, será estatal. Não fica claro qual o modelo que o governo do MAS e Evo Morales querem para a Bolívia. Se associado a empresas estrangeiras ou totalmente estatal, mas tudo indica que a segunda opção é a mais plausível. Ou ainda uma associação com a PDVSA Venezuelana e mesmo com outras empresas estrangeiras. Não com a Petrobras.

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