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15 maio 2007

A paz das baleias será votada entre os dias 28 e 31 de maio.
Nestas datas, a Comissão Baleeira Internacional (CIB) se reúne, no Alasca. Representantes de 72 países vão decidir se mantém a moratória da caça, em vigor desde 1986. Como sempre, um grupo liderado pelo Japão, com apoio da Islândia e Noruega, pretende retomar a caça às baleias no mundo. Mas para isso precisam de três quartos dos votos. Já outro grupo de países, liderados por Brasil, Argentina e África do Sul, tem o projeto de criar um santuário no Atlântico Sul, proibindo definitivamente a caça nesta região. Mas também não tem votos suficientes. Por enquanto, fica o impasse. Graças a um artigo especial na comissão, o Japão pode caçar 900 baleias da espécie minke por ano. Ele faz isso a título de “pesquisa científica”, embora os animais sirvam para abastecer o mercado japonês. No entanto, cresce a pressão internacional para que isso acabe. Além disso, a sociedade japonesa começa a discutir mais essa questão. Segundo José Truda Palazzo, vice-comissário do Brasil no CIB, os japoneses não estão tão preocupados com o valor econômico da caça. “A questão para eles é não sair por baixo em uma negociação internacional por direitos pesqueiros”, diz. “Eles alegam se abrir mão da baleia, vão restringir pesca de atum, lula e outros recursos”. Para Truda, uma possibilidade de solução seria a comissão aprovar a caça de baleias minke na área costeira do Japão. “Mas a gente só negocia se eles pararem com a caça na Antártida

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